domingo, 10 de maio de 2009

Valeu... Foi bom... e simplesmente ADEUS!

Eu acho impressionante o disfarce. Parem para pensar... O disfarce é a situação perfeita para conseguir a situação perfeita com a pessoa perfeita, no momento perfeito. E a palavra perfeição aqui não se resume somente à perspectiva positiva. Perfeição pode significar capricho, conveniência e algo muito pior que isso: amoralidade.
Estou eu às 5h49 de uma manhã de Domingo, com a cabeça fervilhando de questionamentos, dúvidas, receios, arrependimentos... Ingenuidade é, até certo ponto, algo legal mas quando passa a prejudicar a si próprio, o interessante é rever determinados conceitos.
Uma das coisas que me pergunto é até onde devemos acreditar em alguém. Até onde podemos saber (e sentir) o que é verdade e o que é disfarce. Há pessoas difíceis de se detectar tais realidades e, mesmo vivendo em um mundo onde a velocidade da informação é impressionante, nos sentimos extremamente defasados, arcaicos, tolos quando nos deparamos com algo chamado dissimulação.
Ah, Machado de Assis desde o século retrasado estava certo. Capitu, com aqueles olhos de ressaca, deixou para a eternidade a dúvida da dissimulação para com Bentinho, seu marido, o "semi-corno" mais famoso do Brasil. Cento e tantos anos depois a história se repete, em diversas situações no nosso dia-a-dia, sem que percebamos por completo... Sem que nos questionemos quanto a realidade dos fatos.
Que situação! Ser mal interpretado já é a pior coisa que existe; imagine quando a má interpretação surge de alguém que, por trás, criou toda uma situação para lhe meter naquela "cocó". Tem gente que tem o despaltério, o mau caratismo, a falta de vergonha na cara, a DISSIMULAÇÃO em distorcer as coisas ao seu bel-prazer para, assim, garantir "ibope". Que coisa mais feia... Nem há palavra exata para adjetivar tais atitudes. Simplesmente não há!
Mas enfim... Ingenuidade sempre teremos, isto é fato. Pois, por mais que o ser humano bata no peito afirmando saber tudo, ele nunca sabe. Sempre haverá alguém disposto a puxar o tapete, a dar-lhe rasteira... Como diz em Aracaju: sempre haverá alguém a "fazer miséria" da vida alheia. E o que ganha com isso? Boa imagem? Ah, tá... Grande coisa.
A dor de cabeça tomou conta de mim diante de verdades (que na verdade eram mentiras) ditas a mim. Mas o segredo está em realmente desfocar o problema para focar na solução. E a solução nada mais é que excluir de dentro de mim algum sentimento de amizade, qualquer tamanho que ela tivesse.
Falou-se em conveniência. Ótimo. Para mim, então, a partir de hoje, conveniência é sinônimo de distância. Quanto mais longe, mais "desimportante", mais produtivo e saudável. Ferrar-me por causa de tão pouco, e um tão pouco completamente deturpado, mal interpretado, mesquinho e ridículo, eu sinceramente não estou a fim. Não estou mesmo.
Mas como diz o velho ditado-clichê-nosso-de-cada-dia, há males que vêm para o bem. A ingenuidade não me prejudicou por completo... Só me fez ver na prática algo que a minha própria intuição já me falava.
Há pessoas que reclamam de solidão devido a ETERNAS tristezas por amizades frustradas. Abrir a boca para falar de falsidade é fácil. E, pelo visto, ser hipócrita é um ofício. Enfim... "dai a César o que é de César". Quer pano para a manga? Agora sim terá... Pois amizade frustrada será a linha de costura!
Valeu... Foi bom... e simplesmente ADEUS.